Fichamento I & II

FICHAMENTO I

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA - UnB
Faculdade de Educação - FE
Disciplina: Práticas Mediáticas na Educação -1° Semestre de 2012
Professor: Pedro Ferreira de Andrade
Aluna: NADIELLE BALDEZ DE MELO
Matrícula: 12/0069831 ( Turma A )
Título da publicação: “Visão analítica da informática na educação no Brasil: a questão da formação do professor ”.
Autor: José Armando Valente ;Fernando José de Almeida
Assunto:Tecnologia
Área: Informática na Educação
N° de páginas: 15 pgs
Palavras-chave: Tecnologia,História,Informática, Computadores, Professores.
NOTAS SOBRE O AUTOR
José Armando Valente: Engenheiro Mecânico pela Escola de Engenharia de São Carlos USP (1970), Mestre em Ciência da Computação pelo Instituto de Matemática, Estatística e Ciência da Computação da Universidade Estadual de Campinas - Unicamp (1974), Professor e Chefe do Departamento de Multimeios, Mídia e Comunicação do Instituto de Artes, e Pesquisador do Núcleo de Informática Aplicada à Educação (Nied) da Unicamp, e Professor colaborador do Programa de Pós-Graduação em Educação:Tópicos de pesquisa incluem criação de comunidades de aprendizagem baseadas nas tecnologias da informação e comunicação (TIC)
Fernando José de Almeida: ossui graduação em Filosofia e Pedagogia pela Faculdade Nossa Senhora Medianeira (1970), mestrado em Educação: Filosofia, pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1977) e doutorado em Educação: Filosofia, pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1984). Pós-doutorado bolsa CNRS/CAPES, em Lyon, França (1987). foi secretário de Educação da cidade de Sao Paulo (2001-2002) Vice-Reitor Acadêmico da PUC-SP (1994-1996) onde é professor titular do curso de pós-graduação em Educação: Currículo. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Informatica, atuando principalmente nos seguintes temas: educação, informática, gestão pública, currículo, formação de professor e ensino-aprendizagem. Vice-Presidente da Fundação Padre Anchieta - rádios e TV educativas de São Paulo (2007-2010), atualmente Diretor de Educação da mesma instituição




INTRODUÇÃO
A História da Informática na Educação no Brasil iniciou-se à quase duas décadas. Nos anos 80 se estabeleceu através de diversas atividades que permitiram que essa área hoje tenha uma identidade própria, raízes sólidas e relativa maturidade. Apesar dos fortes apelos da mídia e das qualidades e oportunidades oferecidas pelo computador, a sua disseminação pela sociedade, mas principalmente nas escolas está hoje muito maior e aproveitável do antes se imaginava. A Informática na Educação,apesar de tudo, ainda não impregnou nas ideais, métodos de ensino-aprendizagem dos educadores , por causa disso infelizmente ainda não está consolidada no nosso sistema educacional.


A INFLUÊNCIA DE OUTROS PAÍSES NO DESENVOLVIMENTO DA INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO BRASILEIRA
                 A Informática na Educação no Brasil nasce a partir do interesse de educadores de algumas universidades brasileiras motivados pelos avanços tecnológicos e de implantação de informática que já vinha se estabelecendo outros países como nos Estados Unidos da América e na França. Apesar do contexto mundial de uso do computador na educação sempre foi uma referência para as decisões que seriam discutidas e implantadas no Brasil, cuja particular caminhada difere-se daquilo que se faz em outros países.
               Apesar das nossas enormes diferenças, tanto em cultura quanto em economia, os avanços pedagógicos conseguidos através da informática são quase os mesmos que em alguns países desenvolvidos. Apesar de tudo é complicado encontrar-se práticas realmente transformadoras e suficientemente enraizadas para que se possa dizer que houve transformação efetiva do processo educacional.

INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO NOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA


                    Nos Estados Unidos, o uso de computadores na educação é completamente descentralizado e independente das decisões governamentais. A utilização dos computadores no âmbito educacional é pressionado pelo desenvolvimento tecnológico e pela competição estabelecida pelo livre mercado das empresas que produzem aparatos tecnológicos. As mudanças de ordem tecnológica são fantásticas e palpáveis mas infelizmente não têm correspondência com as mudanças pedagógicas. principalmente nas universidade. Nunca ficou resolvido se a informática na educação deveria continuar mas enfatizava-se o desenvolvimento de sistemas computacionais que facilitassem uma reforma total do processo educacional. Entretanto, as dificuldades técnicas provenientes do fato de os computadores serem de grande porte foi eliminada com o aparecimento dos microcomputadores.
    Essa conquista incentivou uma enorme produção e diversificação de utensílios informatizadoscomo tutoriais, programas de demonstração, exercício-e-prática, avaliação do aprendizado, jogos educacionais e simulação. Assim a presença de tais tecnologias permitiu também a divulgação de novas modalidades de uso do computador na educação como ferramenta no auxílio de resolução de problemas, na produção de textos, manipulação de banco de dados e controle de processos em tempo real. Os professores foram treinados sobre as técnicas de uso do software educativos em sala de aula ao invés de participarem de um profundo processo de formação. Contudo ,ainda são poucas as escolas nos que realmente sabem explorar as potencialidades do computador e sabem criar ambientes que enfatizam a aprendizagem.

INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO NA FRANÇA

             A maior complicaçõa na inclusão da informática nesse país se deu tanto na produção do hardware e do software quanto na formação das novas gerações para o domínio e produção de tecnologias.A implantação da informática na educação foi planejada em termos de público alvo, materiais, software, meios de distribuição, instalação e manutenção do equipamento nas escolas.
Assim julgaram que seria estritamente necessário o planejamento e preparo de sua inteligência-docente. Tornando o computador em uma ferramenta e recurso para o desenvolvimento de tarefas, onde os professores orientavam a edição de jornais com processadores de texto, a resolução de equações do 2º grau através de planilhas ou acompanhavam o desenvolvimento de projetos experimentais registrando os dados em um banco de dados.
                 Com a disseminção dos computadores progressivamente nas escolas , colégios e escolas secundárias,essas começaram a informatizaram os seus CDI (centro de documentação e de informação), objetivando a gestão do acervo disponível e o atendimento de "livre serviço", disponibilizando equipamentos e software para os alunos desenvolverem suas atividades e estudos.                
               As salas de aulas de disciplinas como Físico-Química, História-Geografia, foram sendo equipadas e informatizadas, permitindo a realização de experiências assistidas por computador .
Assim a preocupação inicial da Educação Nacional tornou-se a busca por novas formas de tornar os jovens capazes de se adaptarem às diferentes situações que possivelmente enfrentariam no decorrer de suas vidas, principalmente com a implatanção da inforrmtática e das novas tecnologias no cotidiano, assumindo contextos profissionais sem a necessidades de posteriores prolongados custos em formação.Desta forma tal inclusão de tecnologias possibilitou a articulação de distintas modalidades de especialização posterior para responder às demandas da sociedade.

AS BASES PARA A INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO NO BRASIL

            No Brasil,o uso do computador no ambito educacional iniciou-se a aprtir de exepriênmcias de algumas universidades ,entretanto, a implantação do programa de informática na educação no Brasil só se torna possível a partir do primeiro e segundo Seminário Nacional de Informática em Educação.
          No caso da Informática na Educação as discussões ,decisões e as propostas nunca foram totalmente centralizadas no MEC(MInistério da Educação e Culltura),pois esses eram feitos pela comunidade de técnicos e pesquisadores da área,deixando ao MEC a única função de acompanhar, viabilizar e implementar essas decisões.
            Portanto, a principale diferença dos programas brasileiro com relação aos outros países fo a questão da descentralização das políticas,cujas decisões e propostas de implantação e desenvolvimento não são produto somente de decisões governamentais, como na França, nem conseqüência direta do mercado como nos Estados Unidos, é a questão da fundamentação das políticas e propostas pedagógicas da informática na educação.
      Do ponto de vista metodológico, o trabalho deveria ser realizado por uma equipe interdisciplinar formada pelos professores das escolas escolhidas e por um grupo de profissionais da universidade. Os professores das escolas deveriam se responsabilizar pelo desenvolvimento do projeto na escola, e esse trabalho deveria ter o suporte e o acompanhamento do grupo de pesquisa da universidade, formado por pedagogos, psicólogos, sociólogos e cientistas da computação.
         Assim o processo de repensar a escola e preparar o professor para atuar nessa escola transformada começa a acontecer de mais marcante nos sistemas públicos de educação, sendo que nas redes privadas de ensino o investimento na formação do professor ainda não é uma realidade, cuja maior preocupação está na redução do analfabetismo computacional dos alunos ou automatizarção dos processos de transmissão da informação.

FORMAÇÃO DE PROFESSORES EM INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO

              Essa formação tem sido feita através de cursos que requerem a presença continuada do professor em formação, para sua especialização. Em geral, o professor, após terminar o curso de formação, volta para a sua prática pedagógica encontrando obstáculos imprevistos não levados em conta no âmbito idealista do curso de formação até que deparam com um ambiente hostil à mudança.
              A falta de contextualização e as conseqüências advindas desse tipo de formação ficaram extremamente claras nas tentativas muitas vezes frustradas de implantação de tecnologia.Contudo as experiências de inclusão da informática na escola têm mostrado que a formação de professores é fundamental e exige uma abordagem totalmente diferente,envolvendo muito mais do que prover o professor com conhecimento sobre as tecnologias ou metodologias de como usar o computador na sua respectiva disciplina, é auxílá-lo em outras barreiras quemuitas vezes nem o professor nem a administração da escola conseguem vencer sem o auxílio de especialistas na área.

EVOLUÇÃO DO COMPUTADOR NO BRASIL E AS IMPLICAÇÕES NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

             A experiência de observar professores desenvolvendo atividades de uso do computador com alunos tem mostrado que os professores não têm uma compreensão mais profunda do conteúdo que ministram e essa dificuldade impede o desenvolvimento de atividades que integram o computador. Mas se essas novas tecnologias criam certas dificuldades, facilitam outras: possibilitando o permanente contato com os centros de formação, interagindo e trocando ideias, respondendo dúvidas, participando de debates via rede, recebendo e enviaando reflexões sobre o andamento do curso/trabalho. Fatos esse que contrinbuem tanto para a formação do professor quanto para auxiliá-lo na resolução das dificuldades que encontra na implantação da informática nas atividades de sala de aula.

FICHAMENTO II



 Faculdade de Educação - FE
Disciplina: Práticas Mediáticas na Educação -2° Semestre de 2012
Professor: Pedro Ferreira de Andrade
Aluna: NADIELLE BALDEZ DE MELO
Matrícula: 12/0069831 ( Turma A )


Título da publicação: “Novas tecnologias na sala de aula: melhoria do ensino ou inovação conservadora? ”.
Autor: Paulo Gileno Cysneiros
Assunto:Tecnologia na Educação
Área: Informática na Educação
Palavras-chave: Tecnologia,História,Informática, Computadores, Professores.

RESUMO
              As tecnologias da informação e comunicação exigem novos pensamentos, novas posturas no ambiente escolar e reafirmam a necessidade da renovação da instituição Escola em seu todo. Tendo por base as questões históricas da tecnologias de informação e comunicação no ambiente educacional o texto aborda em uma análise fenomenológica a estreita relação do individuo( ser humano ) com as máquinas e as novas realidades, examinando  como o uso das tecnologias tem interferido nas novas tecnologias da informação , que infelizmente passam a abrir lacunas para serem caracterizadas como uma inovação conservadora para a  educação, assim como todos os aspectos de  comunicação professor-aluno  podem ser transformados, ampliados de forma exacerbada ou até mesmo reduzidos de forma significante com o uso dos recursos da informática.

INTRODUÇÃO
                             O contexto amplo, material e humano, em determinados tempos e espaços, não pode ser separado das discussões neste simpósio, sob pena de ficarmos falando sobre abstrações desenraizadas, longe das realidades que as condicionam, isolando nossas ideias. O professor encontra-se sobrecarregado com aulas em mais de um estabelecimento, falta-lhe tempo para estudar e experimentar coisas novas, recebe baixos salários.
             Em tais escolas tenho encontrado pessoas ensinando matérias que não dominam, como também casos incipientes de alcoolismo e um semi-absenteísmo camuflado, com o professor evitando sempre que pode a sala de aula ou fazendo de conta que ensina, em parte resultado de um esgotamento profissional prematuro. Mas também em tais escolas aprendi a ter um profundo respeito pela grande maioria de professores e professoras que desenvolveram formas criativas de ensinar e de educar, construídas dentro das limitações e das condições existentes. À partir desta atitude de respeito, de aprendizagem mútua, tem sido possível experimentar novas abordagens, com alguns sucessos em meio a alguns fracassos.

HISTÓRIA DA TECNOLOGIA EDUCACIONAL
                 O uso de artefatos tecnológicos na escola tem sido uma história de insucessos, caracterizada por um ciclo de quatro ou cinco fases, que se inicia com pesquisas mostrando as vantagens educacionais do seu uso, complementadas por um discurso dos proponentes salientando a obsolescência da escola. Após algum tempo são lançadas políticas públicas de introdução da nova tecnologia nos sistemas escolares, terminando pela adoção limitada por professores, sem a ocorrência de ganhos acadêmicos significativos.
           Em cada ciclo, uma nova seqüência de estudos aponta prováveis causas do pouco sucesso da inovação, tais como falta de recursos, resistência dos professores, burocracia institucional, equipamentos inadequados. Nossa utopia é sempre tentar mudar a história futura para melhor, e não defendo posições tradicionalistas ou contrárias à tecnologia na educação. Vejo as novas tecnologias como mais um dos elementos que podem contribuir para melhoria de algumas atividades nas nossas salas de aula. Por outro lado, também não adoto o discurso dos defensores da nova tecnologia educacional, que mostram as mazelas da escolas ,deixando implícito que nossos professores são dinossauros avessos a mudanças.
               É um discurso tentando nos convencer a dar mais importância a objetos virtuais, apresentados em telinhas bidimensionais, deixando implícito que a aprendizagem com objetos concretos em tempos e espaços reais está obsoleta. Apesar de ter havido avanços, algumas falhas desta política já podem ser notadas, como a ausência de articulação com os demais programas de tecnologia educativa do MEC, especialmente com o vídeo escola, e com outros como educação especial.
             Também não foi contemplada a formação regular de professores nas universidades, principalmente aqueles que estão concluindo seus cursos e entrando no mercado de trabalho. Várias faculdades de educação de universidades públicas que estão ministrando cursos de especialização para os professores que irão atuar como multiplicadores nos Núcleos de Tecnologia Tducacional (NTEs) do PROINFO, não dispõem de laboratórios para trabalho com Informática Na educação. Finalmente, não existe uma política de apoio a pesquisas que façam acompanhamento e dêem suporte aos NTEs que irão formar os professores da escolas beneficiadas.

INOVAÇÃO CONSERVADORA
                  Em escolas informatizadas, tanto públicas como particulares, tenho observado formas de uso que chamo de inovação conservadora, quando uma ferramenta cara é utilizada para realizar tarefas que poderiam ser feitas, de modo satisfatório, por equipamentos mais simples . São aplicações da tecnologia que não exploram os recursos únicos da ferramenta e não mexem qualitativamente com a rotina da escola, do professor ou do aluno, aparentando mudanças substantivas, quando na realidade apenas mudam-se aparências.
               A história da tecnologia educacional contém muitos exemplos de inovação conservadora, de ênfase no meio e não no conteúdo. Alguns professores experientes percebem que quase nada mudou na sala de aula, porém outros, talvez iludidos por um suposto efeito do computador, vêm vantagens nas novas formas de apresentar o conteúdo, algumas vezes reforçadas por um discurso defendendo o construtivismo ou outros conceitos da moda, pouco ou mal-compreendidos.
              Os alunos também cansam-se facilmente após o efeito da novidade. A presença da tecnologia na escola, mesmo com bons software, não estimula os professores a repensarem seus modos de ensinar nem os alunos a adotarem novos modos de aprender. Como ocorre em outras áreas da atividade humana, professores e alunos precisam aprender a tirar vantagens de tais artefatos.

INTERNET, INFORMAÇÃO E EDUCAÇÃO
                Pesar da Internet ser um recurso com muito potencial para determinadas atividades educativas, ela também pode ser mais um fator de colonialismo cultural, pois estamos recebendo a informação daqueles que tem condições de colocá-la nos computadores, reduzindo nossa presença e ampliando o alcance do poder de suas idéias, com todos os fatores associados do formato hipertexto, da velocidade, de multi-representações.
             Nesta ótica, é muito importante que coloquemos tais máquinas nas mãos de nossas crianças e adolescentes, porém sempre predominando o ato de educar, de examinar criticamente - numa atitude freiriana -, aquilo que está lá. Onde a sabedoria de um professor de uma escola rural, ou de um velho pescador da comunidade, pode ser mais importante para a formação da identidade da criança e para a sobrevivência da cultura do que toda a informação que é produzida diariamente nos lugares sofisticados do planeta. Tal atitude não se coaduna com outra face implícita em alguns discursos sobre a Internet, defendendo a idéia de que as crianças sabem o que querem, que o mais importante é a curiosidade, a espontaneidade, o aspecto lúdico da aprendizagem.

 UMA CONCEPÇÃO FENOMENOLÓGICA DA TECNOLOGIA EDUCACIONAL

                   Esta analogia ( concepção fenomenológica da educação ) traduz uma sensação que talvez seja uma das características permanentes da multidisciplinaridade de um área como a Informática Na educação. O ato de educar, nos conteúdos das várias disciplinas e séries, merecem e podem ser transformados, ampliados ou reduzidos com a Informática e a Telemática? Quais as implicações das reduções que inexoravelmente ocorrerão, uma vez passado o caráter dramático inicial? Tais perguntas não são fáceis de responder, mas podem servir de guias genéricos para a reflexão e a experimentação em situações do cotidiano da escola, onde o professor e o administrador dispõem pouco do apoio confortável e protetor de conhecimentos acumulados, pois o uso pedagógico das novas tecnologias é algo relativamente incipiente.

 

COMENTÁRIOS

 

           Numa sociedade em rápida e constante mutação, impulsionada pela evolução tecnológica, a escola está permanentemente desafiada. Ela deve ser criativa, dinâmica, participativa e democrática. Para não se imobilizar e burocratizar, ela precisa de profissionais também dinâmicos e criativos, capazes de promover e conduzir as mudanças percebidas como necessárias. Além disso, a permanente mudança no próprio ambiente escolar em sintonia com as transformações em curso na sociedade brasileira e num mundo globalizado, demanda um novo perfil de gestor, professor e coordenador capaz de mudar rotinas e atitudes mecanicamente determinadas pelo passado e pela inércia.
           Nessa nova perspectiva, a tecnologia pode e deve desempenhar um papel fundamental. Ela permite o armazenamento e a circulação de informações, além de multiplicar as possibilidades de utilização do saber, ela abre ao gestor, professores e funcionários da escola a possibilidade de dar continuidade ao seu próprio processo de aprendizagem e de toda a escola.
                O gestor da escola deve aproveitar o cenário da escola e incentivar os professores e servidores ao aprendizado de novos recursos tecnológicos, de tal modo que possam extrair o máximo das ferramentas que são colocadas a disposição e transmitir da melhor forma para seus alunos, se tornando um mediador do conhecimento. O uso das TICs facilita o aprendizado e permite a circulação e armazenamento de informações, multiplicando possibilidades da utilização do saber.
             É fundamental que as escolas adotem as propostas e possibilidades das TICs. Através da informática, estas tecnologias viabilizam projetos educacionais organizados com base na integração do diagnostico da realidade da escola, das praticas pedagógicas adequadas e da organização administrativa. A integração destas três dimensões é essencial para melhorar a qualidade da educação, deixando para trás as concepções de que a informática trás malefícios à ela, pois quando bem introduzido e desenvolvida, tem a capacidade de aprimorar a educação à um nível estupendo, ao invés de prejudica-la.

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